Pesquisar este blog

domingo, 26 de setembro de 2010

Quanto cabe no tempo?

O código de um olhar.
O toque entre linhas da vida.
A metáfora da pequena morte.
SEGUNDOS.

Ressacas deliberadas.
Conversa com mais de dois.
A velocidade através da janela.
CARNAVAIS.

A espera do anúncio.
A incompatibilidade do lugar.
Da cabeça ao papel.
HORAS.

A segunda pele.
Vip, In, Hype, Cool.
O fim do mundo é hoje.
VERÕES.

O amor não correspondido.
O posto, passado, engolido.
A ditadura das cinzas.
INVERNOS.

O tempo é coleção,
difícil de completar.
Valor atribuído, toda medida cabe.
O tempo é vilão,
imobiliza o pescoço para trás.
Espero contar o que foi amanhã.
Afinal ser
ATEMPORAL

Henri-Strauss Palais ("henrí-strôss palé")

Um comentário: