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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Trecho em Obras!

CARO INTERNAUTA, ESTAMOS REFORMULANDO A ÚLTIMA POSTAGEM PARA MELHOR SERVI-LO! POR FAVOR, AGUARDE ALGUNS INSTANTES PARA CONFERIR A ATUALIZAÇÃO!
                              Att. Sabugosa

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O EXERCÍCIO DAS PEQUENAS COISAS

Nuncas devemos ignorar pequenos momentos, até soliários, mas que podem trazer grandes significados. Hoje, indo para o trabalho pela manhã, ouvindo Ramones a todo volume, conduzindo o carro como de costume e apenas enxergando o caminho à frente, eis que, durante a brevidade de um sinal vermelho, vejo uma revoada de pássaros ao longe, "envolvendo" um prédio. Fiquei a apreciar aquela cena: quanta precisão, quanta harmonia, quanta união, quanta beleza!!! Mas o semáforo fica verde, indicando que a vida deve seguir. Em apenas um minuto pode-se aprender lições para a vida inteira. Mas somos cegos!

Coincidentemente estou com um livro de Jorge Luís Borges chamado O Fazedor e lembrei do texto Argumentum Ornithologicum, que cabe sua referência nesse momento:

"Fecho os olhos e vejo um bando de pássaros. A visão dura um segundo ou talvez menos; não sei quantos pássaros vi. Era definido ou indefinido o seu número? O problema envolve o da existência de Deus. Se Deus existe, o número é definido, porque Deus sabe quantos pássaros vi. Se Deus não existe, o número é indefinido, porque ninguém pode fazer a conta. Nesse caso, vi menos de dez pássaros (digamos) e mais de um, mas não vi nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três ou dois pássaros. Vi um número entre dez e um, que não é nove, oito, sete, seis, cinco etc. Esse número inteiro é inconcebível; ergo, Deus existe".

Metromosca

ATRÁS DE VOCÊS EU SOU UM JUMENTO!!!

É muita sapiência para um blog só!!! Textos que, apesar de curtos, têm uma profundidade imensurável e com certeza caberão em um futuro bom livro de cabeceira.

O ilustríssimo Ido Ader, cujo nome traz uma conotação de líder quase espiritual, lançou uma proposta no post anterior a qual vou tentar refletir neste momento:

Meu "métier" de base estaria mais para uma corrente fatalista do que propriamente pragmatista (que creio ser diferente de pragmática), porque simplesmente está desprovido do motor essencial para dessa escola filosófica que é a ação, inteligência e energia. Creio que nesse momento fiz uma rápida metamorfose de mosca para abelha italiana. Mas às vezes fico pensando se tudo em minha vida foi em vão. As decisões e não decisões que tomei até hoje me fazem refletir que algo me conduziu ao lugar onde estou (parecido você estar na fila da parada de ônibus em algum terminal lotado e num piscar de olhos você já está dentro da condução). Ou seja, não me refiro à aspectos religiosos (apesar de ter sua relevância nesse contexto, principamente quando me questiono sobre qual seria realmente minha missão), mas a uma caminhada deliberada pautada em uma espécie de esperança. E agora vêm os fantasmas dos "se"! Dos passeios que não fiz, dos amigos que não cultivei, dos livros que não li, das bocas que não beijei...ao invés de exaltar tudo aquilo que vivi e que contribuiu para formar meu caráter íntegro. Acho que acabei de descambar para a velha dicotomia do bem e do mal. Enfim...UUFAAA....estou bem melhor agora...até quando? Não sei (preciso me apropriar mais da filosofia pragmática)

Metromosca (alcunha temporariamente aceita)
(acho que depois desse post não serei considerado apenas um rostinho bonito na multidão...heheheh...no mínimo, atormentado..heheh)

domingo, 29 de agosto de 2010

(Car) alho com bugalhos, que salada de frutas!!!!????!!!! Filosofia Pragmática,

Dentro da proposta que trabalho, e tendo como principal estratégia para facilitar a construção do significado do pensamento filosófico em sala foi forjada o termo “FILOSOFIA PRAGMÁTICA”.


Bem o que seria então esta união de paradoxos. O Pensar filosófico reside fundamentalmente em buscar respostas, respostas sobre a origem e a fenomenologia da VIDA. Neste exercício de observação, abstração e introspecção avançar, evoluir e amadurecer são apenas possibilidades. Porém nem sempre o perceber deste “ESTADO de COISA” é “MUNDANIZADO” em essência e/ou existência. Em outras vezes até percebemos algum caminhar, mas a sutileza é tamanha que achamos que tudo foi em “VÃO”.

Neste sentido, como forma de exercício propõe a “Filosofia Pragmática”. Segue um pequeno exemplo:

Escolher algo (coisa, atitude e/ou sentimento) e enfrentá-lo no sentido do “DOMÍNIO da AÇÃO” do agir ou não agir. E assim mundanizar um pouco a noção filosófica. Lembremos que CONSCIÊNCIA e REFLEXÃO são ferramentas fundamentais para tal exercício.

Vamos tentar? Vamos nos afrontar? Vamos experienciar? Vamos experimentar?


Saúde e paz,


Ido Ader.

sábado, 28 de agosto de 2010

Ainda brindando...

Barba Ruiva, puxe o tamborete oferecido pelo colega Comuna! Acomode-se na mesa! Vai ser um vexame e todos vão tirar sarro com minha cara na sergunda-feira, mas proponho um brinde (virtual) com os companheiros dessa confraria! Até aí, nada demais! O pior é assumir que seguro uma lata de cerveja das marcas mais vagabundas. Porém ergo a lata ao som de uma trilha sonora saudosista: alguém conhece o som do 'Engenheiros do Hawaii', a canção "Depois de Nós"?
                                                                                                 Ass.: Sabugosa

Dica do link:  http://www.youtube.com/watch?v=nh3-JDM_iFw

A Confraria é assim

Talvez ela poderá ser vista como um bem desnecessário (essa possibilidade é real para muitas outras coisas na vida). Mas por ser LIVRE no pensar e SIMPLES no falar, esquiva-se também de se tornar um mal necessário e abre caminho para uma fértil produção filosófica (como já está sendo vivenciado), com um simples desejo de encarar as VERDADES de todas as coisas. Essas "moscas" não incomodam a natureza e nem as espécies animais desprovidas de "razão". Pois é exatamente essa "razão" (sapiens ou demens) que será aqui instigada no estreito caminho entre vícios e virtudes. VIDA À CONFRARIA!

Barba Ruiva

Ensaio sobre a VIDA

Fechar os olhos e adormecer no mais profundo sono, sem peso nenhum para carregar sobre os ombros, apenas a leveza da respiração. Porém a mente ainda esconde muitas coisas. Uma noite de sonhos, passagens de alguns momentos de toda uma vida que ainda não acabou. Nos SONHOS as respostas parecem mais fáceis de serem construídas, pois a noite une na plenitude o consciente e o inconsciente da existência. Dentro deste (in)consciente, imagens se misturam, tentando dizer algo através da linguagem dos significados das experiências do cotidiano, mas a rapidez com que tudo acontece leva a crê que foram apenas sonhos. O dia inicia de uma forma diferente, não foi apenas mais um amanhecer, mas sim o nascer de alguém com vários aniversários. Será esta a sutil demonstração do nascimento FILOSÓFICO na sua forma primeira, forma de centelha, forma de grão de areia na imensidão da praia da vida? Vários aniversários para fazer nascer o novo, o diferente, o interessante, a luz, a dúvida e a feliz sensação de que não se precisa mais temer o futuro, pois este por vir é o agora. A vida singular de cada um, com suas histórias, fazendo o peculiar ensinar de forma clara, mas por falta muitas vezes da maturidade, deixando tanto o claro como o sutil passar despercebido. O claro e o sutil, o feito e o presenciado, o lido e o relatado, formas da mesma face da vida que ao nascer do sol, ilumina mais um dia. Dias de sol, e muitos foram vistos como apenas mais um dia.

Dia de muitos sonhos, o abrir dos olhos inicia fisicamente o agora, o imaginário confrontado com a realidade, gerando expectativas, realizando desejos ou causando frustrações, a ação do cotidiano correndo nas veias com toda a sua dinâmica. A velocidade desta dinâmica faz das horas apenas poucos minutos, e quanto mais absorvido pelo processo e pela fluidez do momento presente, mais pragmática e volátil a noção do todo parece, pois em muito, a falta da CONSCIÊNCIA REFLEXIVA de que todo instante pode ser o instante decisivo de uma vida, nem sempre é compreendida com o zelo cabível. Passado e presente, o futuro por vir com as incertezas, as únicas certezas da vida, mas também a beleza desafiadora e motivadora da liberdade, da criatividade e da espontaneidade humana, que só deixa de ter limite para tornar-se infinita, se a AÇÃO escolhida for a do querer o BEM. A vontade e o querer, poder de superar tudo, e assim resistir as maiores dores que o imaginário ainda não tenha previsto. Sentir a força e a renovação após o momento superado, sentir o AMADURECIMENTO ou então pior, continuar alienado ou alheio à oportunidade experimentada. Livre arbítrio, opção, ignorância e consciência, é a simples existência do ser humano, que nasce totalmente dependente, que dependente pode continuar por opção ou por falta de opção, pois na maioria das vezes o acesso às boas oportunidades não é um direito de todos. A superação de boa parte desta dependência não deve ser compreendida como independência, mas como a construção de um Ser melhorado que se torna responsável por muitos dos que ainda se encontram dependentes. Senhor do destino de muitos, da geração de tantas oportunidades e ou da deliberada ação do não, oportunidade e privilégio maior. Quantos aproveitaram este privilégio estando conscientes do caráter preponderantemente ALTRUÍSTA desta missão?

Saúde e Paz,

Ido Ader.

Sala de Aula: concurso de frases! (lástima...)

      A partir desse comentário do digníssimo Ido Ader, fechamos uma trilogia comportamental do "moderno" cidadão brasileiro: I) analfabetismo político, II) indefinição ideológica e III) perda do senso de coletividade.  
      É comum as pessoas distorcerem suas opiniões num emaranhado dentre posicionamento político, julgamento moral e senso crítico, expelindo ao final um desabafo sem eira nem beira, alheio ao bom senso. Digo isso porque, além da colocação do colega Ido Ader sobre a sala de aula como espaço de discussão política, uma amiga minha professora, presente no MSN e típica twitteira, hoje registrou uns pensamentos a partir de seus alunos, mantendo o anonimato dos mesmos, claro!

a) "Hoje as crianças estão agindo mal por causa dos pais que também agem mal, não honrando o que existe na Biblia...";

b) "O mal do mundo é por causa da homossexualidade...";

c) "Direitos Humanos só servem para defender bandidos..." (essa ela não relatou, mas escutamos sempre!)
     Isso é uma impulsividade, um raciocínio do típico ser despolitizado, que age por ímpetos sem enquadrar tais acontecimentos nas molduras histórica e psicossocial para, a partir daí, analisar e tecer sua visão de mundo... Referente aos itens A e B, arremata-se tais "pérolas" com um vídeo, disponível no Youtube:  http://www.youtube.com/watch?v=gIuPo8KPr7U 
     Quanto ao item C, poucos sabem que os Direitos Humanos estendem-se à proteção à mulher, às vítimas de guerra, à xenofobia, ao trabalho escravo, ao trabalho infantil, ao racismo, à homofobia, ao estatuto do idoso, à tortura, ao genocídio, à educação especial/inclusiva, às vítimas da fome? A luta contra a Pena de Morte é apenas um segmento dessa instituição jurídica, e caso alguém discuta isso, deve saber que é apenas um apêndice de todo a extensão dos Direitos Humanos para com os indivíduos e povos desfavorecidos. Em escala social e legal, todos sabem que julgar a parte pelo todo é de grande insensatez, servindo tal postura apenas para as aulas de química e física...

                                                                                    Ass.: Sabugosa

Acordaaaa!!!!! Se todos ganham Eu também ganho. Deixa de Mané e pense coletivo

Em atendimento a Primeira Temática que as Moscas da Padaria elegeram segue alguns comentários frutos do filtro e da crítica que o humilde escriba vem utilizando ao longo dos últimos anos:


POLÍTICA enquanto conceito do meu imaginário crítico é a defesa de interesses(...) Dentro desta compreensão, todos os que de uma forma ou outra vivem nos agrupamentos humanos são necessariamente políticos, pois a VIDA sempre foi, é e sempre será defesa de interesses. Porém esta simples noção de direito e dever passa despercebida. São vários os motivos, Ignorância, alienação, apatia, omissão, conveniência, consciência maquiavélica, etc.(...), a AÇÃO política encontra-se comprometida. Sendo assim, e necessariamente quando trabalho em SALA, meu primeiro e maior objetivo é mostrar que querendo ou não todos nós somos políticos, e para a realidade ou cotidiano, devemos desempenhar papeis de comprometimento e assim assumir o bônus ou ônus da nossa ação ou omissão.

Logo após esta pequena conceituação, trabalho o seguinte raciocínio: Que interesse defender? A abordagem da Defesa do Interesse Coletivo é a Tese problematizada. Com Questões de fomento da CONSCIÊNCIA, uma série de exemplos do corriqueiro cotidiano são levantados (...) relações entre casais, relações patronais, relações sociais secundárias, relações de exercício profissional etc., e em todas estas situações, procuramos avaliar o que de efetivo se constitui no perde X ganha, ou no ganha X ganha.

Naturalmente, aparecem mesmo ainda muito timidamente, os primeiros sinais em “Prol do Coletivo”. Logicamente, que a enorme HERANÇA Sócio-cultural do etnocentrismo, egoísmo, individualismo e da competitividade moderna selvagem mantém a dúvida. Neste trabalho “APARTIDÁRIO” a abstração deve seguir do “particular para o universal”, “do ponto para o absoluto” e assim perceber que a compreensão do “EU” e do “ELE”, passa necessariamente pelo o “NÓS TODOS”. A Sala de Aula apartidária deve então ser ambiente primordial de Ação Política, como bem lembra Nosso Amigo Irmão Confrário SABUGOSA, de que servem tantos estereótipos, tantas tipologias se a compreensão coletiva permanece tão enviesada?

VIDA X POLÍTICA X HERANÇA X CONSCIÊNCIA X AÇÃO X EU X NÓS TODOS X SONHO X UTOPIA X HUMANISMO

Saúde e Paz,

Ido Ader.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Contramão, marcha a ré e vias de duplo sentido...

       Além do analfabeto político, postado pelo colega Comuna, há outra grande pandemia, a do desorientado político, que independe da vida pregressa do cidadão/eleitor, passando este à condição de vítima de tal desorientação... Afinal, esquerda ou direita nos balizam sobre o que? Hoje em dia, essas direções servem apenas nas aulas em auto-escolas... Os referenciais partidários, nacionalistas e étnicos se esvaem. Tal desenraizamento político, livres da dicotomia ‘esquerdista’ x ‘direitista’, parece até saudável, pois seria menos doutrinário, caricaturado, contudo não sabemos mais se partidos políticos possuem 'pedigree', se ONGs possuem convicções sobre suas 'missões' ou os movimentos sociais se orgulham pelo mero capricho da 'diferença'. Se o analfabetismo político brota de (in)consciências inertes e individualizadas, a desorientação política transcende nosso poder de escolha (agir ou não?), nos deixando sem bússola ou corrimão para nos guiarmos em projetos políticos. Ao invés de projetos políticos, vemos “projéteis” ideológicos que nos fuzilam com marketing eleitoral, logomarcas, modismos e votos de cabresto... Ou vai me dizer que, com um formulário em mãos no estilo check list, você catalogaria alguém em liberal ou conservador, capitalista ou socialista, de esquerda ou de direita, a partir de indícios como:

Esquerda: preocupação com o desenvolvimento social, distribuição das riquezas, luta contra o capitalismo selvagem, reforma agrária, causas ecológicas, posicionamento contrário às estruturas conservadoras do poder (igreja, família patriarcal, ditadura militar, empresários, latifundiários), luta a favor de grupos excluídos (sindicalistas, mulheres, negros, imigrantes, mestiços, indígenas, homossexuais, pobres, jovens, artistas regionais), regime estatal e socializado dos serviços à população (educação, saúde, segurança, previdência, empresas de domínio público/estatizado), proteção à cultura local, regional e popular.

                                                            OU

Direita: preocupação com o desenvolvimento econômico, acumulação de lucros, luta contra o socialismo e comunismo, concentração de terras nas mãos de latifundiários, avanço da industrialização à revelia do meio ambiente, posicionamento a favor das estruturas conservadoras do poder (igreja, família patriarcal, ditadura Militar, empresários, latifundiários), interesses contrários aos grupos excluídos (sindicalistas, mulheres, negros, imigrantes, mestiços, indígenas, homossexuais, pobres, jovens, artistas regionais), neoliberalismo através da privatização dos serviços nas áreas da educação, saúde, segurança, previdência, comercialização e elitização através da indústria cultural.

      Os jovens eleitores de hoje ainda se guiam por esses almanaques políticos? O que é o coroa careta? O que é uma adolescente liberal? O emo niilista? O roqueiro rebelde? O hippie ecologicamente correto? O playboy hedonista? O surfista da contracultura do reggae? O biólogo holístico? O nutricionista vegetariano? O militante do PT? O microempresário burguês? O trabalhador terceirizado sindicalizado? Estaríamos nos guiando por caricaturas? Atualmente, quais referenciais os nossos personagens do cotidiano elegem em suas existências em prol de uma mobilização política?

      Haveria ainda possibilidade de batizar como “norte” ao rumo que o ponteiro dessa bússola indica? Por favor, digníssimos coveiros, exumem Émile Durkheim para um papo sério e, se não pedir demais, que os abençoados garçons nos sirvam cervejas geladas para inspirar algum otimismo nessa conversa, que será demorada...

                                                                             Ass.: Sabugosa

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Os Moscas e o Pleito de Outubro!!!

Prezados Leitores,

O espaço cultural das moscas da padaria é um ambiente livre e democrático, dessa maneira todas as representações ideológicas são bem vindas e contribuem para o exercício da crítica. Pois bem, estamos nos aproximando de mais um pleito eleitoral e a participação de todos nesse momento é de fundamental importância, portanto fica aqui a idéia, livre dos chavões e do pieguismo alienado, de, como formadores de opinião, contribuamos para o debate franco das idéias e das propostas dos candidatos, pensemos na responsabilidade que nos é cabida enquanto educadores e formadores das futuras gerações, enfim, discutamos abertamente a política atual e mostremos para nossos alunos que a pior alienação política é de fato a omissão. Desta feita, resgatemos as palavras do poeta:

O Analfabeto Político


O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais


                                                                                                                                    Bertolt Brecht

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Nasce a confraria

O dia 21 de Agosto não pode ser mais visto como um mero dia do calendário. Assim como outros dias ganharam notoriedade por conta de desastres, tragédias, honras e afins, o dia em questão também não pode ser esquecido jamais. Trata-se do nascimento da mais importante das confrarias do pensamento do mundo moderno: As moscas da Padaria; movimento anárquico-pós-moderno-sarcástico-ortodóxico-ateico-cristão, instaurado a partir da amizade de um seleto grupo de professores que se reuniram em nome da ciência, da política, do pensamento e da emancipação da mente humana, sem esquecer o espaço da boemia, da futilidade e produção literária.
Estejam convidados ao recinto, puxem o tamburete e saboreiem...