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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Aos X, Y e demais caracteres.

Sei que o preconceito e os rótulos estereotipais não cabem no discurso dos educadores, mas, sem sacanagem, desculpe-me por minha intolerância a certos modismos e propagandas de marketing comercial. Mas essas invenções de gerações disso e daquilo me deixam extremamente perplexo quanto ao vazio das discussões e a falta de respeito em se tratar questões sérias como o saber, a escola e o ensino na atualidade. Refiro-me a esse novo rótulo de Geração Y, a qual alguns insistem que devemos nos adaptar.

Relato Y.



Desculpe, mas tenho apenas 150 caracteres para me fazer entender. Não! Não interpretem como uma alto poder de síntese para livre expressão do meu pensamento ou conhecimento, ao contrário, retrata minha preguiça mental para o espetáculo da interpretação e da busca pela essência, afinal, tenho dificuldade para textos longos e ricos em figuras de linguagem, não tenho paciência para a prolixidade sem sentido do Machado de Assis, entretanto, ganho muito em fluidez quando o troco pelo video do Youtube. Sim, sou isso, um fã incondicional do conteúdo superficial, porém, quero galgar postos e subir meteoricamente na minha carreira, pois só acredito nas relações efêmeras, fluidas, hormonais, talvez por isso eu seja adepto da insônia, da angústia das drogas sintéticas que levam ao desespero e aos fast-food e do fast-fode!!! Sem descobertas ou desafios a longo prazo, afinal, sou geração Y, que me entendam os outros e o mundo, que se adequem os professores e as escolas, pois eu, não tenho tempo para entender nada.

Me desculpem, mas merecemos (nós da geração X, alienados e pobres leitores mortais) uma discussão mais intensa.

Vejam o vídeo marqueteiro da geração Y: http://www.youtube.com/watch?v=ZidBmzFFSyk


Abraços Fraternos,

Comuna.



sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Desculpe seu equívoco!

Certa vez escrevi:

O pato e a pata fizeram sexo e irá nascer um patinho...
O cão e a cã fizeram sexo e irá nascer um caõzinho...
Todos fazem sexo e fecundam alguma coisa, exceto o burro e a burra, o meliante e a puta, pois ou são estéreis, ou tomam comprimido.”

A partir dessa esterilidade reprodutiva natural ou induzida venho solicitar a permissão para um neologismo acadêmico: a esterilidade da personalidade, esse insight me veio ao deparar-me com a perturbação causada pelo poder. Vejamos:
De repente, saindo das profundezas do nada absoluto, eis que passas a ocupar o status do nada relativo. Saído da arquibancada, na condição de mero espectador, porém pagante, portanto ativo, passa a configurar a condição de pseudo-mandatário, não mais espectador pagante, mas espectador pago, arregado, extorquido. Pois bem essas e outras “personalidades” fazem parte do imaginário do poder adquirido, porém, não conquistado, uma outorga vigiada pelos que de fato mandam, na concepção de Rosseau, uma marionete do Estado em função de interesses sombrios: eis o parlamentar personificado como um bobo da corte, e nós, também espectadores desse cenário hilário, não fosse caótico: mais um eleitor iludido fazendo as vezes do otário na corte republicana.
Até quando? Esperemos o Golpe do Proletariado!!!

Abraços Fraternos,

Comuna.