Digníssimo Barba Ruiva, apreciei sua forma de decantar a teologia, distiguindo-a qualitativamente dos dogmas engessados e pregações aos urros. Vi você evocar o 'Desespero Humano', obra de Soren Kierkegaard! Belíssimo livro. Aliás, este pensador não dispensava a essência divina, o sublime, que manifestava-se principalmente na cinética do sofrimento! A felicidade nos deixa auto-suficientes e estáticos, sendo o sofrimento a aproximar os homens e os instigar perante as necessidades! Tem inteira razão! Ótima observação!
Att. Sabugosa
MOSCAS DA PADARIA: Um espaço de opiniões, críticas e sacrilégios intelectuais.
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ResponderExcluirConcordo totalmente. A verdade é que obstáculos e sofrimentos na maioria das vezes são como uma espécie de "combustível" para que possamos buscar sempre o melhor, crescer através da dor. Afinal ao experimentarmos a dor, a unica certeza que temos é de que não queremos jamais ela de volta. Geralmente depois de um momento ruim buscamos ação, cinética, para que ele não retorne. A felicidade apesar de boa nos deixa mais desligados, parados. Já estamos ali em êxtase com aquilo que almejamos e que nos faz bem, porisso acreditamos que assim devemos ficar, esquecendo de todo o crescimento e aprendizado que a vida é responsável por nos proporcionar a cada dia. Deixamos de lado o nosso espirito observador e critico da vida, das coisas da vida...Enfim, nos desligamos um pouco do "mundo real". Porisso que o sofrimento faz parte do nosso processo de amadurecimento, sem ele, talvez fossemos sempre os mesmos.
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