Olho nada vejo,
Olho só vejo o que quero,
Olho para frente e nada mais,
Não medirei as conseqüências,
Afinal a VIDA é minha e dela faço o que quero.
Mas a PEDRA estava bem no meio,
A unha foi arrancada,
O sangue jorrou,
A hemorragia não PAROU,
A vida se foi e minha BELEZA efêmera,
Efêmera e superficial de nada valeu.
O JOCOSO me tornei,
O ridículo criei,
O vazio estava cheio do falso,
Pois só vejo o que quero,
Pois só faço o que quero,
Pois a VIDA é minha,
E dela quem sabe sou EU.
E agora,
Espelho, espelho MEU,
Existe alguém mais LINDO do que EU?
É, nada adiantou,
Tudo continuou,
Afinal só e apenas só.
A pedra levou apenas HUM,
Restam ainda nove,
E estes também são MEUS,
E deles quem sabe sou EU.
Saúde e Paz,
Ido Ader.
Ps. Se não sei viver quem dirá escrever.
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