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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Desculpe seu equívoco!

Certa vez escrevi:

O pato e a pata fizeram sexo e irá nascer um patinho...
O cão e a cã fizeram sexo e irá nascer um caõzinho...
Todos fazem sexo e fecundam alguma coisa, exceto o burro e a burra, o meliante e a puta, pois ou são estéreis, ou tomam comprimido.”

A partir dessa esterilidade reprodutiva natural ou induzida venho solicitar a permissão para um neologismo acadêmico: a esterilidade da personalidade, esse insight me veio ao deparar-me com a perturbação causada pelo poder. Vejamos:
De repente, saindo das profundezas do nada absoluto, eis que passas a ocupar o status do nada relativo. Saído da arquibancada, na condição de mero espectador, porém pagante, portanto ativo, passa a configurar a condição de pseudo-mandatário, não mais espectador pagante, mas espectador pago, arregado, extorquido. Pois bem essas e outras “personalidades” fazem parte do imaginário do poder adquirido, porém, não conquistado, uma outorga vigiada pelos que de fato mandam, na concepção de Rosseau, uma marionete do Estado em função de interesses sombrios: eis o parlamentar personificado como um bobo da corte, e nós, também espectadores desse cenário hilário, não fosse caótico: mais um eleitor iludido fazendo as vezes do otário na corte republicana.
Até quando? Esperemos o Golpe do Proletariado!!!

Abraços Fraternos,

Comuna.

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